quinta-feira, 5 de março de 2009

A (re)Conquista de São Miguel

- Reinventando a história -

Há muitos, muitos anos atrás, os Mouros decidiram conquistar novas terras e descobriram, que no meio do oceano, havia uma ilha de nome São Miguel.
São Miguel era uma ilha pequena, muito verde e com muitas flores nas estradas de pedra. Nessa ilha só existiam duas freguesias, a Ribeira Quente e as Furnas.
A Ribeira Quente tinha uma pequena praia, muito bonita. Nas Furnas havia caldeiras e uma lagoa que cheirava a pão quente logo de manhã.
Os Mouros foram para São Miguel e viveram lá muito, muito, muito tempo. Eram pessoas morenas, usavam um pano na cabeça, sandálias nos pés e umas grandes espadas arredondadas na cintura. Eram grandes guerreiros e conquistavam terras muito rapidamente.
Passados alguns anos, D. Afonso Henriques, rei de Portugal, mandou os Cristãos invadirem a dita ilha. Os Cristãos, homens valentes, com uma cruz nas suas roupas, capacete na cabeça e escudo nas mãos, chegaram à ilha comandados pelo seu rei.
Primeiro, D. Afonso Henriques conquistou a Ribeira Quente aos Mouros na Batalha de Ribeironga. Depois, decidiu conquistar as Furnas, mas morreu na Batalha de Furnamamede. Foi então que os Mouros voltaram a reconquistar a Ribeira Quente.
D. Afonso Henriques era casado com Dona Elsa, uma mulher de cabelo castanho, muito comprido, e que era muito valente. Desse casamento nasceram dois gémeos: D. Tiago e D. João. Ambos saiam aos seus pais, eram valentes e espertos.
Aos catorze anos, os gémeos foram à conquista da terra que o seu pai tinha perdido e aos dezassete conquistaram também as Furnas, ficando assim São Miguel sob o seu domínio. A esse período de tempo deu-se o nome de Reconquista Micaelense.


João e Tiago (5º Ano)

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Uma Aventura na Praia da Ribeira Quente



Era uma vez duas amigas chamadas Daniela e Sílvia. Eram bonitas e ambas muito brincalhonas. Elas viviam numa terra de nome Ribeira Quente, um lugar bonito situado à beira mar.
Um dia, a Daniela disse:
- Vamos apanhar lapas?
A Sílvia respondeu:
- Sim vamos.
Depois veio uma onda grande e arrastou as meninas para uma gruta escondida na costa.
Um bocado tontas, depois do susto, começaram a acordar e quando abriram os olhos não sabiam onde estavam. A gruta estava coberta de lapas e búzios, as rochas estavam cravadas de ouro, prata e cobre. Ao fundo, via-se um castelo e muitas casas pequenas, mas era tudo muito escuro. Resolveram ir até lá. Os habitantes desse reino viviam tristes porque não tinham luz, nunca se aperceberam que bastava desviar duas pedras da entrada da gruta para os raios do sol iluminarem as suas casas. E foi isso que elas fizeram.
Ao fim do dia, decidiram regressar à sua freguesia. Com a ajuda de alguns golfinhos e duas baleias regressaram à praia da Ribeira Quente sãs e salvas.


Daniela e Sílvia
Imagem retirada daqui

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Uma história com sabor a magia


Há muitos, muitos anos, vivia numa floresta assombrada uma bruxa chamada Pernilonga. Era uma senhora horrorosa, de nariz adunco, orelhuda, dentes afiados, rugosa, cabelo espetado, muito alta e com as pernas longas e finas. Para além de ser resmungona, trapalhona e muito má, cheirava muito mal.
Numa noite horrorosa de Halloween, Pernilonga decidiu fazer uma partida ao Pai Natal. Pegou no tapete mágico que tinha roubado ao Aladino e partiu para a Lapónia, terra muito fria onde vivia o Pai Natal, a Mãe Natal, a Avó Natal, o Avô Natal, os duendes orelhudos e uma rena muito especial, a rena Nicole. Ora, como te vamos contar, Nicole salvará o Pai Natal e toda a magia do Natal, pois apesar de ser cega e velha, era muito esperta e será a heroína desta nossa história!
E é aqui que tudo começa…
Foi à noitinha que a bruxa lá chegou, muito cansada, resolveu dormir uma soneca. Logo pela manhã, começou à procura da fábrica secreta do Pai Natal, tarefa muito difícil porque só o Pai Natal e os seus familiares e colaboradores sabiam que a entrada ficava entre a primeira cor do arco-íris e o último raio de sol.
Nesse mesmo dia, mas mais à tardinha, a bruxa Pernilonga, enquanto procurava desesperadamente alcançar o seu objectivo, ouviu um barulho ensurdecedor e muito estranho…
-Pum, Pum, Catra Pum, Pum, Pum!!!
Pobre bruxa, escorregou numa pedra de gelo e caiu em cima de um jardim de flores mágicas. Infelizmente ela era alérgica àquelas flores e começou a espirrar e a coçar-se. Nesse momento, o tempo começou a mudar para Norte, as nuvens abriram-se e apareceu um lindo arco-íris.
QUEBROU-SE O FEITIÇO!!!
Pernilonga viu uma rena com uma bengala e óculos do sol a entrar para a fábrica do Pai Natal e correu atrás dela, entrou lá para dentro e disse em voz alta:
- Oh!Oh!Oh! Merry Halloween!!! Agora é que vai ser bom! Vou lançar um feitiço nas prendas.
E lá foi a bruxa, toda contente, colocar sapos, cobras, aranhas e outras coisas mais nas prendas feitas para todos os meninos do mundo.
Lá ao fundo da fábrica estava a rena Nicole. Esperta e atenta apercebeu-se que algo de estranho se passava, pois ouviu uma barulheira esquisita e cheirou o feitiço da bruxa.
- Com mil presentes!!! Que se passa aqui? Atchim! Atchim! Atchim!...
Nesse momento apareceu a bruxa e disse:
- Santinha! Entra já para dentro do saco… Ah! Ah! Ah!
Foi um momento triste, a rena amarrada dentro do saco nada podia fazer para salvar a fábrica.
A bruxa pulava de malvadez e toda contente decidiu incendiar a fábrica dos brinquedos do Pai Natal, que coitadinho, dormia sem nada saber.
Passado algum tempo, o fumo invadiu a fábrica e o Pai Natal acordou assustado:
- Socorro! Ajudem-me! A fábrica está em chamas!!! Está alguém aqui?
Entretanto a rena Nicole conseguiu romper o saco com os seus chifres e resolveu seguir o cheiro horrível deixado no ar pela bruxa Pernilonga.
Não foi nada difícil encontrar a malvada Pernilonga. Nicole podia ser ceguinha mas tinha um olfacto excelente. Pegou na bengala, deu-lhe uma enorme tareia, obrigando-a a fugir para a floresta assombrada… de onde nunca deveria ter saído!
A rena ouviu o pedido do Pai Natal, foi ter com ele e levou-o ao Hospital, salvando assim o Pai Natal e toda a MAGIA desta época de festa.
Aprendemos com esta rena que todas as pessoas têm capacidades especiais e são úteis para a sociedade e para o mundo em que vivemos.




História feita na área curricular de IAM e em OLE pelos alunos do 5º1 e 5º2, sob a orientação da professora Elsa Gouveia.